A Tempo, uma blockchain L1 focada em pagamentos apoiada pela Stripe e Paradigm, lançou sua Testnet pública. Esta blockchain visa oferecer liquidação instantânea e determinística e pagamentos nativos de stablecoin, destacando parcerias com empresas como Visa e Deutsche Bank.
A Tempo lançou sua Testnet de blockchain Layer 1 centrada em pagamentos, apoiada pela Stripe e Paradigm, focando em liquidação instantânea e pagamentos com stablecoin. A Testnet pública entrou em funcionamento hoje, conforme anunciado pela Tempo.
O lançamento da Testnet da Tempo sinaliza uma mudança para soluções blockchain eficientes para pagamentos, prometendo liquidações rápidas e ampla adoção pela indústria. Isso despertou interesse em aproveitar a blockchain para transações financeiras.
O lançamento da Testnet da Tempo estabelece um novo participante no espaço blockchain, com a Stripe e Paradigm como importantes apoiadores. A Testnet enfatiza a liquidação instantânea e determinística para lidar com cargas de trabalho de pagamentos reais envolvendo grandes empresas.
Numerosas empresas conhecidas estão validando transações na Testnet da Tempo, com instituições financeiras como Deutsche Bank e Visa envolvidas. Todos os validadores são atualmente operados pela Tempo, com planos para expandir a participação ao longo do tempo.
No aspecto financeiro, a Tempo supostamente arrecadou $500 milhões a uma avaliação de $5 bilhões, indicando forte confiança institucional. Sua blockchain foi projetada para lidar com pagamentos, focando especificamente em stablecoins USD.
A introdução da Tempo pode remodelar infraestruturas de pagamento, potencialmente influenciando regulamentações à medida que instituições financeiras testam depósitos tokenizados. A tecnologia subjacente promete liquidação rápida, preenchendo lacunas nas capacidades atuais da blockchain.
Se o sucesso da Testnet da Tempo se traduzir em desempenho na mainnet, isso poderá estimular avanços na adoção de blockchain para pagamentos, influenciando sistemas existentes e incentivando inovações tecnológicas semelhantes no setor.

Pesquisadores da Universidade de Utah, nos EUA, desenvolveram uma prótese de mão que utiliza inteligência artificial para realizar movimentos de forma autônoma, reduzindo significativamente o esforço cognitivo de pessoas com amputações. O avanço representa uma mudança importante na forma como próteses robóticas funcionam, aproximando-as da maneira natural como humanos seguram objetos. A tecnologia integra sensores de proximidade e pressão em uma mão biônica comercial fabricada pela TASKA Prosthetics, segundo informações da universidade. Os pesquisadores desenvolveram pontas de dedos personalizadas equipadas com sensores ópticos capazes de detectar até mesmo objetos extremamente leves, como uma bola de algodão. A partir dos dados coletados pelos sensores, uma rede neural artificial foi treinada para reconhecer diferentes posturas de preensão. O sistema permite que cada dedo trabalhe de forma independente, ajustando-se automaticamente à distância necessária para formar um agarre perfeito do objeto. Marshall Trout, pesquisador de pós-doutorado no Utah NeuroRobotics Lab e autor principal do estudo, explicou que "por mais realistas que as próteses estejam se tornando, controlá-las ainda não é fácil nem intuitivo". Segundo ele, quase metade dos usuários abandona suas próteses, frequentemente citando controles inadequados e sobrecarga cognitiva. Equilíbrio entre o controle humano e o controle da máquina Um dos desafios centrais do projeto foi encontrar o equilíbrio adequado entre o controle humano e o controle da máquina. Os pesquisadores criaram uma abordagem que compartilha o comando entre o usuário e o agente de inteligência artificial. "O que não queremos é o usuário lutando com a máquina pelo controle. Ao contrário, aqui a máquina melhorou a precisão do usuário e também tornou as tarefas mais fáceis", afirmou Trout. Ele complementou que a máquina ampliou o controle natural dos participantes, permitindo que completassem tarefas sem pensar nelas. Jacob A. George, professor de engenharia e líder do estudo, destacou que "ao adicionar alguma inteligência artificial, conseguimos transferir esse aspecto da preensão para a própria prótese". O resultado, segundo ele, é um controle mais intuitivo e destreza maior, o que permite que tarefas simples voltem a ser simples. Testes confirmam melhor desempenho e menor carga mental O estudo, publicado na revista Nature Communications, contou com a participação de quatro pessoas com amputações entre o cotovelo e o pulso. Os testes demonstraram maior segurança na pegada, maior precisão e menor esforço mental em comparação com o uso de próteses convencionais. Os participantes conseguiram realizar diversas tarefas cotidianas que exigem controle motor fino, como pegar objetos pequenos e levantar um copo, utilizando diferentes estilos de preensão. Todas essas atividades foram executadas sem treinamento extensivo ou prática prévia. Tarefas aparentemente simples, como beber de um copo plástico, representam grandes desafios para pessoas com amputações. Apertar com pouca força resulta em queda do objeto, enquanto apertar demais pode quebrá-lo. O sistema desenvolvido pelos pesquisadores transfere essa responsabilidade para a prótese. Próximos passos O trabalho faz parte do projeto mais amplo do Utah NeuroRobotics Lab, a de melhorar a qualidade de vida de pessoas com amputações. George informou que a equipe também está explorando interfaces neurais implantadas que permitam aos indivíduos controlar próteses com a mente e até recuperar o sentido do tato. Os próximos passos incluem combinar essas tecnologias para os sensores aprimorados poderem melhorar a função tátil e a prótese inteligente possa se integrar perfeitamente ao controle baseado em pensamento. Mais Lidas

