TikTok Unsplash Você já se perguntou como o TikTok sabe que deve mostrar vídeos de gatos para você, enquanto outros recebem vídeos de jogos e política, mas nenhum de felinos? Segundo o The Washington Post, enquanto usa o aplicativo, o TikTok rastreia como o usuário interage com os vídeos, monitorando o tempo que ele assiste, os vídeos que curte, os que são ignorados e até os comentários deixados. O algoritmo usa essas informações — juntamente com informações coletadas de usuários que assistem a vídeos semelhantes — para personalizar o feed, exibindo mais vídeos que ele acredita que você possa gostar. Vídeos de gatos, por exemplo, costumam ser assistidos por pessoas que também curtem conteúdo LGBTQ+ e música. Vídeos de jogos costumam ser assistidos por pessoas que também gostam de conteúdo militar e tecnológico. Vídeos sobre política costumam ser assistidos por pessoas que também apreciam conteúdo sobre saúde mental e provocação de raiva. Outras categorias, como televisão, filmes e esportes, acabam agrupadas em áreas diferentes. O The Washington Post decidiu criar um mapa para identificar onde o TikTok agrupa tópicos de vídeos comuns, com base nos históricos de visualização fornecidos por 1.100 usuários para este projeto e 121 mil vídeos. De acordo com a análise do mapa do The Post, construído por um modelo simplificado do algoritmo do "sistema de recomendação" do TikTok, o gênero desempenha um papel importante nos vídeos vistos. Além disso, vídeos humorísticos sobre o cotidiano agradam a quase todos e são agrupados em diferentes partes do mapa, mesmo sem terem palavras-chave em comum. Enquanto isso, vídeos de TV, música e esportes aparecem em vários lugares, mostrando como os gostos dos usuários ensinam o algoritmo a fazer distinções sutis entre diferentes times, estilos musicais e gêneros de TV. Eles descobriram ainda que quanto mais você vê determinadas hashtags, menos provável é que veja outras. A ByteDance, proprietária do TikTok, divulga poucas informações sobre o funcionamento interno de seu algoritmo. Mas um artigo publicado em 2022 dá uma pista de que os algoritmos usados pela empresa se assemelham a sistemas de recomendação que criam um mapa multidimensional de vídeos combinando as escolhas de visualização de muitos usuários. Esses tipos de algoritmos de recomendação se tornaram um padrão da indústria desde que foram pioneiros na Netflix há mais de uma década. Na versão do The Post, o algoritmo cria um mapa com base em quais usuários visualizaram cada vídeo e quais não visualizaram. Diferentemente do algoritmo do TikTok, ele não leva em consideração hashtags nem qualquer outro elemento do conteúdo dos vídeos, como texto ou imagens. Segundo o jornal, eles sabem que o algoritmo deles funcionou porque, ao analisarem os metadados dos vídeos posteriormente, aqueles com o mesmo tópico ou hashtag tendiam a ser agrupados. A porta-voz do TikTok, Mahsau Cullinane, porém, afirmou que a metodologia do The Post estava incompleta e não “reflete a realidade de como nosso sistema de recomendação funciona”. Ela também disse que a empresa é “transparente” sobre o funcionamento do feed. O site da empresa afirma que “leva em consideração como outras pessoas interagem com o conteúdo para ajudar a aprimorar sua experiência” e inclui uma “lista não exaustiva... sobre a variedade de sinais e interações que o sistema utiliza para fornecer conteúdo personalizado”. O texto também afirma que seu objetivo é "promover uma variedade de conteúdo e tópicos", e o mapa do The Post confirma isso: os feeds dos usuários geralmente são provenientes de vários locais no mapa. Eles dão um exemplo de um mapa representando seis meses de histórico de visualização — cerca de 8.800 vídeos — de uma usuária de Idaho. Ela recebe uma quantidade enorme de conteúdo sobre saúde mental — cerca de 9% do seu feed, de acordo com a análise do The Post. Esse conjunto de vídeos sobre saúde mental está interligado com outros conjuntos de vídeos sobre família e relacionamentos amorosos. Isso significa que os usuários que assistem a vídeos sobre saúde mental também costumam assistir a vídeos focados em relacionamentos — o TikTok considera os dois temas como conectados. Portanto, se as pessoas quiserem ver menos conteúdo sobre saúde mental, também terão que evitar vídeos focados em relacionamentos. Essa usuária também vê muitos outros assuntos: 5% do feed dela é de gatos e outros 9% é conteúdo sobre Taylor Swift. O mapa mostra que há pouca neutralidade no conteúdo sobre Taylor Swift. Se você não gosta da estrela pop — mesmo que assista a vídeos sobre outras estrelas pop ou sobre o Kansas City Chiefs, cujo jogador de futebol americano, Travis Kelce, é noivo de Swift — provavelmente encontrará muito pouco conteúdo sobre ela. Se encontrar bastante, será basicamente o mesmo conteúdo que é mostrado para todos os outros fãs de Taylor Swift. Como o conteúdo sobre Taylor Swift é tão polarizador, os cerca de 1.500 vídeos sobre ela aparecem no mapa como uma ilha. Outros tópicos com fãs dedicados aparecem em outras extremidades do mapa. Usuários mais assíduos Em outra investigação, o The Post examinou como até mesmo os usuários mais assíduos do TikTok passaram a dedicar cada vez mais tempo, em média, ao aplicativo. Esses usuários assíduos são mais propensos a visualizar conteúdo de "storytime", um gênero de histórias engraçadas ou frustrantes narradas em primeira pessoa. Uma das maneiras pelas quais o algoritmo do TikTok funciona é mostrando aos usuários o que usuários semelhantes curtiram. Isso significa que alguns tópicos aparentemente não relacionados aparecem próximos uns dos outros no mapa, porque muitos usuários curtiram vídeos sobre ambos os assuntos. Um homem que disse ter 30 e poucos anos e morar perto de Boston, por exemplo, recebe muitos vídeos sobre engenharia, mas também sobre a série de comédia "The Office". Da mesma forma, conteúdo sobre as séries “Bridgerton” e “Game of Thrones” é frequentemente visto por fãs da #booktok, uma plataforma do TikTok dedicada a discussões sobre livros. Assim como alguns tópicos não relacionados acabam ficando próximos uns dos outros, alguns tópicos relacionados ficam distantes — como a música, porque nem todo fã gosta de todos os tipos de música. No caso de um usuário gosta de rap foram exibidos 271 vídeos com a hashtag #notlikeus, uma referência à briga entre Kendrick Lamar e Drake no ano passado. Mas esse usuário não obteve muita informação do grupo de música pop ou de uma região específica sobre o Eurovision, uma competição anual de canto realizada na Europa. A região da música pop está perto do topo do mapa, adjacente à região de vídeos LGBTQ+ — porque muitos usuários na amostra assistiram a vídeos sobre ambos os temas. Mais Lidas TikTok Unsplash Você já se perguntou como o TikTok sabe que deve mostrar vídeos de gatos para você, enquanto outros recebem vídeos de jogos e política, mas nenhum de felinos? Segundo o The Washington Post, enquanto usa o aplicativo, o TikTok rastreia como o usuário interage com os vídeos, monitorando o tempo que ele assiste, os vídeos que curte, os que são ignorados e até os comentários deixados. O algoritmo usa essas informações — juntamente com informações coletadas de usuários que assistem a vídeos semelhantes — para personalizar o feed, exibindo mais vídeos que ele acredita que você possa gostar. Vídeos de gatos, por exemplo, costumam ser assistidos por pessoas que também curtem conteúdo LGBTQ+ e música. Vídeos de jogos costumam ser assistidos por pessoas que também gostam de conteúdo militar e tecnológico. Vídeos sobre política costumam ser assistidos por pessoas que também apreciam conteúdo sobre saúde mental e provocação de raiva. Outras categorias, como televisão, filmes e esportes, acabam agrupadas em áreas diferentes. O The Washington Post decidiu criar um mapa para identificar onde o TikTok agrupa tópicos de vídeos comuns, com base nos históricos de visualização fornecidos por 1.100 usuários para este projeto e 121 mil vídeos. De acordo com a análise do mapa do The Post, construído por um modelo simplificado do algoritmo do "sistema de recomendação" do TikTok, o gênero desempenha um papel importante nos vídeos vistos. Além disso, vídeos humorísticos sobre o cotidiano agradam a quase todos e são agrupados em diferentes partes do mapa, mesmo sem terem palavras-chave em comum. Enquanto isso, vídeos de TV, música e esportes aparecem em vários lugares, mostrando como os gostos dos usuários ensinam o algoritmo a fazer distinções sutis entre diferentes times, estilos musicais e gêneros de TV. Eles descobriram ainda que quanto mais você vê determinadas hashtags, menos provável é que veja outras. A ByteDance, proprietária do TikTok, divulga poucas informações sobre o funcionamento interno de seu algoritmo. Mas um artigo publicado em 2022 dá uma pista de que os algoritmos usados pela empresa se assemelham a sistemas de recomendação que criam um mapa multidimensional de vídeos combinando as escolhas de visualização de muitos usuários. Esses tipos de algoritmos de recomendação se tornaram um padrão da indústria desde que foram pioneiros na Netflix há mais de uma década. Na versão do The Post, o algoritmo cria um mapa com base em quais usuários visualizaram cada vídeo e quais não visualizaram. Diferentemente do algoritmo do TikTok, ele não leva em consideração hashtags nem qualquer outro elemento do conteúdo dos vídeos, como texto ou imagens. Segundo o jornal, eles sabem que o algoritmo deles funcionou porque, ao analisarem os metadados dos vídeos posteriormente, aqueles com o mesmo tópico ou hashtag tendiam a ser agrupados. A porta-voz do TikTok, Mahsau Cullinane, porém, afirmou que a metodologia do The Post estava incompleta e não “reflete a realidade de como nosso sistema de recomendação funciona”. Ela também disse que a empresa é “transparente” sobre o funcionamento do feed. O site da empresa afirma que “leva em consideração como outras pessoas interagem com o conteúdo para ajudar a aprimorar sua experiência” e inclui uma “lista não exaustiva... sobre a variedade de sinais e interações que o sistema utiliza para fornecer conteúdo personalizado”. O texto também afirma que seu objetivo é "promover uma variedade de conteúdo e tópicos", e o mapa do The Post confirma isso: os feeds dos usuários geralmente são provenientes de vários locais no mapa. Eles dão um exemplo de um mapa representando seis meses de histórico de visualização — cerca de 8.800 vídeos — de uma usuária de Idaho. Ela recebe uma quantidade enorme de conteúdo sobre saúde mental — cerca de 9% do seu feed, de acordo com a análise do The Post. Esse conjunto de vídeos sobre saúde mental está interligado com outros conjuntos de vídeos sobre família e relacionamentos amorosos. Isso significa que os usuários que assistem a vídeos sobre saúde mental também costumam assistir a vídeos focados em relacionamentos — o TikTok considera os dois temas como conectados. Portanto, se as pessoas quiserem ver menos conteúdo sobre saúde mental, também terão que evitar vídeos focados em relacionamentos. Essa usuária também vê muitos outros assuntos: 5% do feed dela é de gatos e outros 9% é conteúdo sobre Taylor Swift. O mapa mostra que há pouca neutralidade no conteúdo sobre Taylor Swift. Se você não gosta da estrela pop — mesmo que assista a vídeos sobre outras estrelas pop ou sobre o Kansas City Chiefs, cujo jogador de futebol americano, Travis Kelce, é noivo de Swift — provavelmente encontrará muito pouco conteúdo sobre ela. Se encontrar bastante, será basicamente o mesmo conteúdo que é mostrado para todos os outros fãs de Taylor Swift. Como o conteúdo sobre Taylor Swift é tão polarizador, os cerca de 1.500 vídeos sobre ela aparecem no mapa como uma ilha. Outros tópicos com fãs dedicados aparecem em outras extremidades do mapa. Usuários mais assíduos Em outra investigação, o The Post examinou como até mesmo os usuários mais assíduos do TikTok passaram a dedicar cada vez mais tempo, em média, ao aplicativo. Esses usuários assíduos são mais propensos a visualizar conteúdo de "storytime", um gênero de histórias engraçadas ou frustrantes narradas em primeira pessoa. Uma das maneiras pelas quais o algoritmo do TikTok funciona é mostrando aos usuários o que usuários semelhantes curtiram. Isso significa que alguns tópicos aparentemente não relacionados aparecem próximos uns dos outros no mapa, porque muitos usuários curtiram vídeos sobre ambos os assuntos. Um homem que disse ter 30 e poucos anos e morar perto de Boston, por exemplo, recebe muitos vídeos sobre engenharia, mas também sobre a série de comédia "The Office". Da mesma forma, conteúdo sobre as séries “Bridgerton” e “Game of Thrones” é frequentemente visto por fãs da #booktok, uma plataforma do TikTok dedicada a discussões sobre livros. Assim como alguns tópicos não relacionados acabam ficando próximos uns dos outros, alguns tópicos relacionados ficam distantes — como a música, porque nem todo fã gosta de todos os tipos de música. No caso de um usuário gosta de rap foram exibidos 271 vídeos com a hashtag #notlikeus, uma referência à briga entre Kendrick Lamar e Drake no ano passado. Mas esse usuário não obteve muita informação do grupo de música pop ou de uma região específica sobre o Eurovision, uma competição anual de canto realizada na Europa. A região da música pop está perto do topo do mapa, adjacente à região de vídeos LGBTQ+ — porque muitos usuários na amostra assistiram a vídeos sobre ambos os temas. Mais Lidas

Mapa do TikTok: como o algoritmo determina o que cada um vê

2025/12/11 04:37
TikTok — Foto: Unsplash TikTok — Foto: Unsplash

Você já se perguntou como o TikTok sabe que deve mostrar vídeos de gatos para você, enquanto outros recebem vídeos de jogos e política, mas nenhum de felinos?

Segundo o The Washington Post, enquanto usa o aplicativo, o TikTok rastreia como o usuário interage com os vídeos, monitorando o tempo que ele assiste, os vídeos que curte, os que são ignorados e até os comentários deixados. O algoritmo usa essas informações — juntamente com informações coletadas de usuários que assistem a vídeos semelhantes — para personalizar o feed, exibindo mais vídeos que ele acredita que você possa gostar.

Vídeos de gatos, por exemplo, costumam ser assistidos por pessoas que também curtem conteúdo LGBTQ+ e música. Vídeos de jogos costumam ser assistidos por pessoas que também gostam de conteúdo militar e tecnológico. Vídeos sobre política costumam ser assistidos por pessoas que também apreciam conteúdo sobre saúde mental e provocação de raiva. Outras categorias, como televisão, filmes e esportes, acabam agrupadas em áreas diferentes.

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O The Washington Post decidiu criar um mapa para identificar onde o TikTok agrupa tópicos de vídeos comuns, com base nos históricos de visualização fornecidos por 1.100 usuários para este projeto e 121 mil vídeos.

De acordo com a análise do mapa do The Post, construído por um modelo simplificado do algoritmo do "sistema de recomendação" do TikTok, o gênero desempenha um papel importante nos vídeos vistos. Além disso, vídeos humorísticos sobre o cotidiano agradam a quase todos e são agrupados em diferentes partes do mapa, mesmo sem terem palavras-chave em comum. Enquanto isso, vídeos de TV, música e esportes aparecem em vários lugares, mostrando como os gostos dos usuários ensinam o algoritmo a fazer distinções sutis entre diferentes times, estilos musicais e gêneros de TV. Eles descobriram ainda que quanto mais você vê determinadas hashtags, menos provável é que veja outras.

A ByteDance, proprietária do TikTok, divulga poucas informações sobre o funcionamento interno de seu algoritmo. Mas um artigo publicado em 2022 dá uma pista de que os algoritmos usados pela empresa se assemelham a sistemas de recomendação que criam um mapa multidimensional de vídeos combinando as escolhas de visualização de muitos usuários. Esses tipos de algoritmos de recomendação se tornaram um padrão da indústria desde que foram pioneiros na Netflix há mais de uma década.

Na versão do The Post, o algoritmo cria um mapa com base em quais usuários visualizaram cada vídeo e quais não visualizaram. Diferentemente do algoritmo do TikTok, ele não leva em consideração hashtags nem qualquer outro elemento do conteúdo dos vídeos, como texto ou imagens. Segundo o jornal, eles sabem que o algoritmo deles funcionou porque, ao analisarem os metadados dos vídeos posteriormente, aqueles com o mesmo tópico ou hashtag tendiam a ser agrupados.

A porta-voz do TikTok, Mahsau Cullinane, porém, afirmou que a metodologia do The Post estava incompleta e não “reflete a realidade de como nosso sistema de recomendação funciona”. Ela também disse que a empresa é “transparente” sobre o funcionamento do feed. O site da empresa afirma que “leva em consideração como outras pessoas interagem com o conteúdo para ajudar a aprimorar sua experiência” e inclui uma “lista não exaustiva... sobre a variedade de sinais e interações que o sistema utiliza para fornecer conteúdo personalizado”.

O texto também afirma que seu objetivo é "promover uma variedade de conteúdo e tópicos", e o mapa do The Post confirma isso: os feeds dos usuários geralmente são provenientes de vários locais no mapa.

Eles dão um exemplo de um mapa representando seis meses de histórico de visualização — cerca de 8.800 vídeos — de uma usuária de Idaho. Ela recebe uma quantidade enorme de conteúdo sobre saúde mental — cerca de 9% do seu feed, de acordo com a análise do The Post.

Esse conjunto de vídeos sobre saúde mental está interligado com outros conjuntos de vídeos sobre família e relacionamentos amorosos. Isso significa que os usuários que assistem a vídeos sobre saúde mental também costumam assistir a vídeos focados em relacionamentos — o TikTok considera os dois temas como conectados. Portanto, se as pessoas quiserem ver menos conteúdo sobre saúde mental, também terão que evitar vídeos focados em relacionamentos.

Essa usuária também vê muitos outros assuntos: 5% do feed dela é de gatos e outros 9% é conteúdo sobre Taylor Swift. O mapa mostra que há pouca neutralidade no conteúdo sobre Taylor Swift. Se você não gosta da estrela pop — mesmo que assista a vídeos sobre outras estrelas pop ou sobre o Kansas City Chiefs, cujo jogador de futebol americano, Travis Kelce, é noivo de Swift — provavelmente encontrará muito pouco conteúdo sobre ela. Se encontrar bastante, será basicamente o mesmo conteúdo que é mostrado para todos os outros fãs de Taylor Swift.

Como o conteúdo sobre Taylor Swift é tão polarizador, os cerca de 1.500 vídeos sobre ela aparecem no mapa como uma ilha. Outros tópicos com fãs dedicados aparecem em outras extremidades do mapa.

Usuários mais assíduos

Em outra investigação, o The Post examinou como até mesmo os usuários mais assíduos do TikTok passaram a dedicar cada vez mais tempo, em média, ao aplicativo. Esses usuários assíduos são mais propensos a visualizar conteúdo de "storytime", um gênero de histórias engraçadas ou frustrantes narradas em primeira pessoa.

Uma das maneiras pelas quais o algoritmo do TikTok funciona é mostrando aos usuários o que usuários semelhantes curtiram. Isso significa que alguns tópicos aparentemente não relacionados aparecem próximos uns dos outros no mapa, porque muitos usuários curtiram vídeos sobre ambos os assuntos.

Um homem que disse ter 30 e poucos anos e morar perto de Boston, por exemplo, recebe muitos vídeos sobre engenharia, mas também sobre a série de comédia "The Office". Da mesma forma, conteúdo sobre as séries “Bridgerton” e “Game of Thrones” é frequentemente visto por fãs da #booktok, uma plataforma do TikTok dedicada a discussões sobre livros.

Assim como alguns tópicos não relacionados acabam ficando próximos uns dos outros, alguns tópicos relacionados ficam distantes — como a música, porque nem todo fã gosta de todos os tipos de música.

No caso de um usuário gosta de rap foram exibidos 271 vídeos com a hashtag #notlikeus, uma referência à briga entre Kendrick Lamar e Drake no ano passado. Mas esse usuário não obteve muita informação do grupo de música pop ou de uma região específica sobre o Eurovision, uma competição anual de canto realizada na Europa. A região da música pop está perto do topo do mapa, adjacente à região de vídeos LGBTQ+ — porque muitos usuários na amostra assistiram a vídeos sobre ambos os temas.

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