A equipe blockchain da Sei anunciou uma parceria com a Xiaomi. Como parte da parceria, os novos smartphones do gigante tecnológico vendidos fora da China continental e dos EUA virão com uma carteira de criptomoedas pré-instalada e um aplicativo de busca de criptomoedas.
A integração é direcionada a mercados com uso crescente de ativos digitais, incluindo Europa, América Latina, Sudeste Asiático e África.
O projeto fará parte do novo programa de 5 milhões de dólares da Sei para desenvolver aplicações Web3 móveis e acelerar a adoção de blockchain em dispositivos de consumo. A empresa diz que o registro para o aplicativo será feito através de contas Google e Xiaomi.
O software terá tecnologia MPC integrada para segurança de chaves, bem como acesso a serviços descentralizados e transferências peer-to-peer.
No futuro, os parceiros explorarão a possibilidade de lançar pagamentos com stablecoin no ecossistema da Xiaomi. Eles estão considerando introduzir liquidação em USDC e outros ativos baseados em Sei para compras de smartphones, eletrônicos de consumo e outros produtos da empresa.
As primeiras regiões piloto são Hong Kong e a UE, com lançamento previsto para o segundo trimestre de 2026.
A parceria dá à Sei acesso à base de usuários da Xiaomi, que detém cerca de 13% do mercado global de smartphones e vendeu 168 milhões de dispositivos em 2024. O aplicativo pré-instalado e a promoção através de canais publicitários devem dar ao blockchain exposição a um público não-criptomoeda, disseram os desenvolvedores.
A Sei acredita que a alta largura de banda da rede e o tempo de finalização inferior a 400 ms permitem que a infraestrutura seja adaptada a cenários de consumo em massa. A empresa espera que a integração nos dispositivos Xiaomi seja um dos maiores exemplos da introdução da Web3 no ecossistema eletrônico tradicional.


