Sergei Lavrov e chanceler venezuelano criticam presença militar norte-americana e falam em riscos à navegaçãoSergei Lavrov e chanceler venezuelano criticam presença militar norte-americana e falam em riscos à navegação

Rússia reafirma apoio à Venezuela depois de ações dos EUA no Caribe

2025/12/23 07:20

O Ministério das Relações Exteriores da Federação Russa informou que o chanceler russo, Sergei Lavrov, conversou por telefone nesta 2ª feira (22.dez.2025) com o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil. A informação foi divulgada em comunicado oficial publicado pelo governo russo. Eis a íntegra, em tradução para o português (PDF – 119 kB).

Segundo a nota, a Rússia reafirmou apoio e solidariedade à liderança venezuelana e ao povo do país. Os ministros também manifestaram preocupação com as ações dos Estados Unidos no Mar do Caribe, classificadas como uma escalada que pode criar impactos de longo alcance para a região e representar riscos à navegação internacional.

Moscou também defendeu o respeito à soberania dos Estados e a não interferência em assuntos internos. Lavrov e Gil concordaram em manter a cooperação bilateral e intensificar ações coordenadas em fóruns internacionais, especialmente na ONU (Organização das Nações Unidas).

Não é a 1ª vez que a Rússia faz declarações públicas em apoio à Venezuela desde que o presidente norte-americano, Donald Trump (Republicano), iniciou uma ofensiva justificada como combate ao tráfico de drogas. Na 5ª feira (11.dez.2025), o presidente russo, Vladimir Putin (Rússia Unida), em ligação telefônica com o presidente venezuelano, Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela), reafirmou o compromisso do país com a Venezuela.

Nos últimos dias, autoridades norte-americanas intensificaram a presença militar no mar do Caribe e passaram a interceptar navios que transportariam petróleo venezuelano. No domingo (21.dez.2025), a Guarda Costeira dos EUA realizou nova operação e interceptou o 3º petroleiro na região da Venezuela.

A Casa Branca afirmou que o navio operava sob “bandeira falsificada” e integrava uma frota paralela usada para driblar sanções. O governo venezuelano, por sua vez, classificou a ação como um “grave ato de pirataria internacional”.

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