Presidente da Câmara afirma que situação está estabilizada e que Executivo está empenhado em pegar emendas restantesPresidente da Câmara afirma que situação está estabilizada e que Executivo está empenhado em pegar emendas restantes

Tivemos altos e baixos com o governo, diz Motta

2025/12/20 00:00

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse que a relação com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi de altos e baixos durante o ano, mas que tem um “profundo” respeito pelo petista e que a situação está estabilizada. A declaração se deu em café com jornalistas nesta 6ª feira (19.dez.2025).

“Tem os altos e baixos. E isso é muito natural porque cada Poder tem a sua maneira de agir. Não está escrito na Constituição que um Poder tem que concordar com o outro. Eu acho que tem que ter harmonia, diálogo e na hora que for divergir um precisa compreender o outro. Eu não preciso apoiar tudo que do Executivo”, afirmou Motta.

A relação entre o Executivo e a Câmara está estremecida há meses. Começou com a derrubada da MP (Medida Provisória) do IOF em junho. Em novembro, Motta também faltou ao evento de sanção do projeto que isenta do IR (Imposto de Renda) quem ganha até R$ 5.000.

Além disso, as desavenças em relação ao PL Antifacção e a aprovação do projeto que reduz as penas para os envolvidos no 8 de Janeiro pioraram o clima.

Na 5ª feira (18.dez), o presidente da Câmara esteve com Lula para receber o novo ministro do Turismo, Gustavo Feliciano, indicado pelo União Brasil com o respaldo do chefe da Câmara. O clima foi de descontração.

EMENDAS

Outro ponto de tensão entre o Executivo e o Congresso durante o ano foi a demora no empenho das emendas. A lentidão irritou deputados e senadores e levou ao atraso na votação de alguns projetos.

Questionado, Motta disse que a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, está se empenhando para pagar as emendas e afirmou que o esforço do Legislativo para votar o Orçamento ainda este ano é para evitar que o governo comece 2026 sob contingenciamento e atrapalhe os repasses dos recursos em ano eleitoral.

“Eu acho que a gente vai conseguir até o final do ano correr atrás desse tempo perdido e terminar o ano com execução orçamentária favorável. Essa é justamente a luta para se votar o Orçamento hoje. É para que não tenhamos isso no ano que vem. Então, esperamos que o orçamento seja aprovado hoje, sancionado e aí tenhamos normalidade na execução orçamentária para 2026″, declarou.

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